Os servidores federais reivindicaram um reajuste maior para os salários e o auxílio-alimentação em ofício conjunto enviado para o governo federal nesta sexta-feira (24). Fonasefe e Fonacate defenderam no documento endereçado ao secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação no Serviço Público (SEGRT) melhoria na proposta apresentado, no caso 7,8% de aumento, a partir de 1º março e auxílio-alimentação passando para R$ 658,00.
Também foi pedido maiores esclarecimentos pelas entidades que representam o conjunto dos trabalhadores a respeito da proposta formalizada. Para os servidores, é possível tanto aumento do salário, mas também integrar na proposta os demais benefícios, além do auxílio-alimentação.
O debate sobre a melhoria na contrapartida paga pelo governo nos planos de saúde, por exemplo, é uma pauta antiga e precisa ser resgatada. Hoje os servidores arcam com cerca de 70% do valor total pago pelos planos e só esse ano a Geap, plano de autogestão que atende a maioria dos servidores e seus familiares, já anunciou aumento de 9% nas mensalidades.
Sobre as pautas não remuneratórias, o Governo propôs a revisão da Portaria nº 10.723, que trata da redistribuição de cargos efetivos na Administração Pública Federal, o diálogo das Instruções Normativas nº 02/2018 e nº 54/2021 com as entidades; a gestão junto ao Congresso Nacional para a retirada da PEC-32/2020 e a retomada das Mesas Setoriais.
E ainda, para os pleitos e proposta para 2024, até o mês de maio de 2023 a (SEGRT) irá apresentar proposta de funcionamento da Mesa Nacional de Negociação do Sistema Único de Saúde, além do calendário de discussão dos demais itens da pauta de reivindicação dos sindicatos.
